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Commodities Agrícolas


Segunda-feira, 7 de novembro de 2011 - 09h23

Pressão à vista Ainda que os contratos com vencimento em março tenham encerrado a sexta-feira em alta na bolsa de Nova York - de 66 pontos, a 98,46 centavos de dólar por libra-peso -, os preços internacionais tender a continuar pressionados nas próximas semanas, na avaliação do Morgan Stanley. Segundo a agência Dow Jones Newswires, análise do banco aponta o crescimento da oferta no Hemisfério Norte no curto prazo como principal fator "baixista". No lado da demanda, a aparente fraqueza das têxteis asiáticas no momento também colabora para o cenário negativo. Nas principais praças de Mato Grosso, a arroba da pluma segue acima de R$51, conforme o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), ligado à federação da agricultura (Famato). Frio na Flórida A expectativa de que a queda das temperaturas em regiões produtoras de laranja da Flórida prejudique a oferta do Estado americano voltou a sustentar as cotações do suco na sexta-feira na bolsa de Nova York. Após subirem 95 pontos na terça-feira, 130 na quarta e 30 na quinta, os contratos da commodity com vencimento em janeiro registraram salto de 180 pontos na sexta e encerraram a semana negociados a US$1,7370 por libra-peso. Em tempos de grandes incertezas em relação ao futuro da demanda, porém, se os danos temidos não vierem certamente esses ganhos serão devolvidos. No mercado de São Paulo, a caixa de 40,8 quilos da laranja pera in natura, de mesa, saiu, em média, por R$10,57, conforme levantamento realizado pelo Cepea/Esalq. Aversão ao risco Um novo surto de aversão a ativos de risco derivado das turbulências financeiras irradiadas de países desenvolvidos provocou a queda das cotações da soja na sexta-feira na bolsa de Chicago, conforme relato da agência Dow Jones Newswires. Os contratos com vencimento em janeiro encerraram o dia a US$12,21 por bushel, em baixa de 6,25 centavos de dólar em relação à véspera. Como na quinta-feira houve forte valorização, traders afirmaram que um movimento de realização de lucros também colaborou decisivamente para a queda observada. No Paraná, a saca de 60 quilos saiu, em média, por R$42,21, conforme levantamento realizado pelo Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria da Agricultura do Estado. Suporte frágil As cotações do trigo encerraram a sexta-feira sob pressão nas principais bolsas americanas, ao sabor de movimentos financeiros também vinculados a outros mercados. Em Chicago, os contratos para entrega em março fecharam a US$6,6450 por bushel, em baixa de 375 pontos; em Kansas, onde é negociado um cereal de melhor qualidade, o mesmo vencimento caiu 3 centavos de dólar, para US$7,3150 por bushel. A agência Dow Jones Newswires ressalva, contudo, que nem todos os vencimentos registraram retração. No Paraná, a saca de 60 quilos do trigo saiu, em média, por R$25, em alta de 1,01! em relação à véspera, conforme levantamento do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria da Agricultura do Estado. Fonte: Valor Online. Pela Redação. 7 de novembro de 2011.
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